1 Resposta
precisamos saber que uma luminária eficiente otimiza o desempenho do sistema de iluminação artificial. Avaliar uma luminária, sua eficiência e suas características de emissão é muito importante para o projeto. A especificação de uma luminária deve ser feita de acordo com:
Aplicação: interna ou externa;
Tipo e quantidade de lâmpadas;
Tipo da luminária: arandela, lustre, plafon, pendente, etc.;
Estrutura: aberta ou fechada;
Tipo de montagem: embutida, sobreposta, pendente;
Características luminotécnicas: distribuição do fluxo luminoso, eficiência;
Características elétricas e mecânicas: potência máxima e montagem;
Tamanho e formato.
Dos itens acima, os mais importantes, tratando-se de distribuição de luminárias para obter um projeto luminotécnico eficiente, são: as informações de fluxo luminoso e eficiência da luminária. A eficiência da luminária define a proporção de saída de luz em relação à soma total de luz das lâmpadas quando fora da luminária.
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Características da luminária/lâmpadas. Fonte: Empalux
Por fim, deve-se determinar como queremos iluminar o ambiente, dando ênfase ao local como um todo ou para algum elemento arquitetônico. Essas variações de iluminação podem variar conforme:
Luz de destaque: coloca-se ênfase em determinados aspectos do interior arquitetônico, como um objeto ou uma superfície, chamando a atenção do olhar.
Luz de efeito: o objeto de interesse é a própria luz: jogos de fachos de luz nas paredes, contrastes de luz e sombra, etc.
Luz decorativa: aqui não é o efeito de luz que importa, mas o objeto que produz a luz.
Modulação de intensidade (dimerização): é a possibilidade de aumentar ou diminuir a intensidade das várias luminárias, modificando com isso a percepção ambiental.
Luz arquitetônica: obtida quando posicionamos a luz dentro de elementos arquitetônicos do espaço como, por exemplo, piscinas.
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Respondido os questionamentos, é possível iniciar efetivamente o projeto luminotécnico. Segundo Moore, no livro Environment Control Systems: Heating Cooling Lighting (1993), os métodos de cálculo para a iluminação artificial avaliam quantitativamente uma solução proposta ainda em fase de projeto.
Existem dois métodos mais conhecidos para o cálculo de iluminâncias para iluminação artificial: o Método dos Lumens e o Método Pontual. O primeiro consiste em determinar a quantidade de fluxo luminoso necessário para determinado recinto, baseado no tipo de atividade desenvolvida, cores das paredes e teto e do tipo de lâmpada-luminária escolhidos, entre outros fatores. O segundo método consiste em determinar a iluminância (lux) em qualquer ponto da superfície, individualmente, para cada projetor, cujo facho atinja o ponto considerado.
A distribuição dos pontos através do Método dos Lumens será tratada na próxima publicação, já sendo atribuído um software especializado para efetuar simulações e lançamentos.
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