Alguém interpreta ?
noite tempestuosa
que tempo horrível;
que noite escura;
nem uma estrela
no céu fulgura!
negros vapores
vão se estendendo
e o espaço enchendo;
na serra ao longe
ronca o trovão.
fuzis cintilam;
e o vento irado
nas trevas zune
desenfreado.
espessas nuvens,
que no ar negrejam,
rotas gotejam
pertinaz chuva,
que alaga o chão.
noite mais negra
minha alma enluta;
maior tormenta
cá dentro luta.
o quadro horrendo
da natureza
mal a fereza
exprimir pode
do meu sofrer.
eu neste leito,
à dor exposto,
somente choro
por ver teu rosto.
tudo mereces,
oh minha bela;
tu és a estrela
que só procuro
constante ver.
chovesse embora,
não me importara;
a chuva, o vento,
tudo afrontara.
nem fora muito,
se a dor cruenta,
que me atormenta,
não fosse assídua
em seu rigor.
mas ah! não posso,
não posso erguer-me!
manda suspiro
que venha ver-me.
por ti mandado
esse suspiro
ao meu retiro
daria alívio
à minha dor.
aqui sozinho
para animar-me
contigo todo
quero ocupar-me.
a tua imagem
ante mim vaga
ela me afaga
e co’um sorriso
me faz sorrir.
teu doce nome
pronunciando,
meu sofrimento
vou acalmando.
o que mais sinto
é a inclemência
da dura ausência
que sem remédio
devo sentir.
noite tempestuosa
que tempo horrível;
que noite escura;
nem uma estrela
no céu fulgura!
negros vapores
vão se estendendo
e o espaço enchendo;
na serra ao longe
ronca o trovão.
fuzis cintilam;
e o vento irado
nas trevas zune
desenfreado.
espessas nuvens,
que no ar negrejam,
rotas gotejam
pertinaz chuva,
que alaga o chão.
noite mais negra
minha alma enluta;
maior tormenta
cá dentro luta.
o quadro horrendo
da natureza
mal a fereza
exprimir pode
do meu sofrer.
eu neste leito,
à dor exposto,
somente choro
por ver teu rosto.
tudo mereces,
oh minha bela;
tu és a estrela
que só procuro
constante ver.
chovesse embora,
não me importara;
a chuva, o vento,
tudo afrontara.
nem fora muito,
se a dor cruenta,
que me atormenta,
não fosse assídua
em seu rigor.
mas ah! não posso,
não posso erguer-me!
manda suspiro
que venha ver-me.
por ti mandado
esse suspiro
ao meu retiro
daria alívio
à minha dor.
aqui sozinho
para animar-me
contigo todo
quero ocupar-me.
a tua imagem
ante mim vaga
ela me afaga
e co’um sorriso
me faz sorrir.
teu doce nome
pronunciando,
meu sofrimento
vou acalmando.
o que mais sinto
é a inclemência
da dura ausência
que sem remédio
devo sentir.
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