Quis o irônico destino, uns anos mais tarde, que eu fosse prof...

Quis o irônico destino, uns anos mais tarde, que eu fosse professor da Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia e me designassem para a banca de português,
com prova oral e tudo. Eu tinha fama de professor carrasco, que até hoje considero injustíssima,
e ficava muito incomodado com aqueles rapazes e moças pálidos e trêmulos diante de mim. Uma
bela vez, chegou um sem o menor sinal de nervosismo, muito elegante, paletó, gravata e
abotoaduras vistosas. A prova oral era bestíssima. Mandava-se o candidato ler umas dez linhas
em voz alta (sim, porque alguns não sabiam ler) e depois se perguntava o que queria dizer uma
palavra trivial ou outra, qual era o plural de outra e assim por diante. Esse mal sabia ler, mas não
perdia a pose. Não acertou a responder nada. Então, eu, carrasco fictício, peguei no texto uma
frase em que a palavra "for" tanto podia ser do verbo "ser" quanto do verbo "ir". Pronto, pensei.
Se ele distinguir qual é o verbo, considero-o um gênio, dou quatro, ele passa e seja o que Deus
quiser.
Ao tornar-se professor, o narrador considerava a prova oral "bestíssima". Por que ele pensava isso?
a. ( ) Porque a prova envolvia apenas à leitura em voz alta e a questões sobre vocabulário.
b. ( ) Porque o narrador era um professor carrasco.
c. ( ) Porque os candidatos costumavam apresentar um desempenho muito fraco.
d. ( ) Porque os vestibulandos apareciam pálidos e trêmulos diante dele

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