Escreva 2 diferenças entre os biomas: serrado e pantanal

Escreva 2 diferenças entre os biomas: serrado e pantanal

1 Resposta

ramoskeytisson

Até o início dos anos 60 pouquíssimos eram os

estudos sobre os recursos naturais no bioma Cerrado.

A partir dessa década, com a evolução da pesquisa

neste assunto, inúmeros estudos têm sido realizados.

Desde então foram realizados oito simpósios sobre

o tema. Aqueles realizados até a metade dos anos

70 (1962, 1965, 1971 e 1976) buscaram mostrar a

importância dos estudos da vegetação nativa para o

cenário nacional. Já os realizados em 1979, 1982 e 1989

enfocaram principalmente a intensa ocupação agrícola

que tomou conta do uso da terra na região. No mais

recente, realizado em 1996, o espaço dos estudos

sobre os recursos naturais voltou a ser dividido mais

eqüitativamente com a agricultura. Nesse momento, o

incremento da consciência ambiental, a preocupação

com o desenvolvimento sustentável e a preservação já

estavam ocupando posição de destaque dos cientistas

de todo planeta.

As informações apresentadas a seguir são muitas

vezes cópias dos originais dos artigos ou dos manuscritos enviados para a oficina, e foram anexados como

documento/base para a discussão dos grupos. Elas

fizeram parte do acervo disponível naquele momento e

várias delas ainda não haviam sido publicadas. Os temas

foram abordados da forma mais abrangente possível,

e as lacunas sanadas dentro do escopo do workshop.

As informações fornecidas nos textos disponibilizados

foram então consideradas como ponto de partida que,

adicionadas às informações trazidas pelos participantes,

com a devida citação de autoria, fazem parte deste

documento da reunião.

O primeiro tema tratou das fitofisionomias do

bioma Cerrado. As informações sobre o estado do conhecimento atual sobre a vegetação do bioma Cerrado

aqui apresentadas estão baseadas nas informações da

publicação Cerrado: ambiente e flora editada por Sano

e Almeida em 1998.

Em seguida foi apresentada a revisão da flora vascular do Cerrado disponível a partir de vários estudos de

campo e de herbário das atividades dos projetos “Conservação e Manejo da Biodiversidade do Bioma Cerrado”

liderado pela Embrapa Cerrados e com parceria com a

UnB/RBGE/ISPN/IBAMA e apoiado pelo Governo Britânico-DFID e do “Biogeografia dos Cerrados”, liderado pela

professora Jeanine Felfili-Fagg (UnB), em parceria com o

IBGE e a Embrapa Recursos Genéticos.

Essa extensa revisão sobre a flora vascular do

bioma foi elaborada por Mendonça et al. Apesar do

ainda decantado desconhecimento das espécies, estes

autores apresentaram uma listagem parcial de aproximadamente 6.500 táxons.

Para ajudar nas ações e na indicação de áreas

prioritárias para a conservação da biodiversidade do

Cerrado e do Pantanal, a distribuição espacial da flora

lenhosa foi analisada. Essa informação foi ampliada para

analisar a distribuição, por estado, de 581 espécies

lenhosas encontradas na fitofisionomia de Cerrado

sentido restrito. Estas informações são de autoria de

Ratter et al; e foram submetidas para publicação no Boletim Ezequias Heringer do Jardim Botânico de Brasília.

Essa análise apresenta, preliminarmente, a distribuição

de algumas espécies com relação ao tipo de solo de

ocorrência e discute espécies de distribuição generalista e restrita. Mais dados deste projeto podem ser

encontrados no site html://cmbbc.cpac.embrapa.br.

A partir destes levantamentos foram avaliadas

as grandes lacunas onde inventários rápidos ainda não

haviam sido realizados para mostrar importância da

ação imediata de levantamentos nestes locais. Estas

lacunas foram confirmadas no estudo seguinte da professora da Universidade de Brasília, Carolyn Proença e

vários alunos do curso de mestrado em botânica que

colaboraram focando seus estudos buscando definir

centros de biodiversidade e endemismo a partir de

táxons indicadores selecionados. Esta provocação

iniciou-se com apenas quatro táxons, e mostrou a

necessidade de maiores esforços de coleta para a

proposta de categorias corológicas para a análise de

padrões fitogeográficos.

Para complementar as informações para a

análise também foram incluídos para os participantes

as informações dos cerrados do Nordeste trazidos

pelo pesquisador Alberto Jorge Castro, onde foram

apresentados centros de endemismo, focos de coleta,

espécies peculiares e acessórias e super-centros de

biodiversidade; do Norte com o Amapá, a partir dos

estudos de Marco Antonio Chagas e colaboradores;

e do Sul com as informações da situação atual e

propostas para conservação e manejo dos cerrados

remanescentes no Paraná trazidos pelos estudos de

Fernando Straube.

A listagem do estudo da flora lenhosa do componente arbustivo-arbóreo do Cerrado sentido amplo

preparada no estudo de Castro et al 1998 também foi

fundamental para as tomadas de decisão durante o

trabalho de equipe.

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Explicação:

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