Nível de inglês dos brasileiros já não é péssimo – é só ruim O...

Ângela Quaresma

Nível de inglês dos brasileiros já não é péssimo – é só ruim O Brasil conquistou apenas o 38º lugar entre as 60 nações cujos cidadãos foram avaliados em sua capacidade de se comunicar na língua inglesa. Segundo o Índice de Proficiência em Inglês (EPI) 2013, elaborado pela empresa de educação internacional Education First (EF), o país se enquadra hoje na categoria de nível “baixo”. Pode não parecer bom, mas é uma evolução sobre os resultados do ano passado, quando o Brasil ficou na 46ª posição e os brasileiros foram classificados com proficiência “muito baixa” – entre os piores do mundo, portanto. O primeiro lugar do ranking este ano ficou com a Suécia, seguida da Noruega e Holanda. Entre os BRICS, o Brasil foi o que menos evoluiu de 2011 para cá, crescendo apenas 2,8%, enquanto Índia e Rússia melhoraram 7% e 5,3%, respectivamente. O avanço nacional entre um ano e outro não é suficiente para acompanhar a importância econômica do país, segundo o relatório. “Enquanto o inglês dos adultos brasileiros melhorou nos últimos seis anos, seu progresso não corresponde à magnitude do desenvolvimento econômico do Brasil no mesmo período”, afirma o documento. De acordo com o Ibope, cerca de 80% dos brasileiros de classe média afirmam não falar nenhuma língua estrangeira, o que interfere diretamente na competitividade brasileira diante dos pares internacionais. Correndo atrás O relatório reconhece que, percebendo essa defasagem, o governo brasileiro e o setor privado iniciaram programas de educação importantes nos últimos anos. No entanto, como esses investimentos têm como alvo crianças e estudantes universitários, seus resultados ainda não são evidentes na melhoria da proficiência dos adultos. Um exemplo é o Ciência sem Fronteiras, promovido pelo governo federal, que pretende fechar 2014 com 100 mil bolsas para alunos de ciência, tecnologia, engenharia e matemática passarem um ano em universidades internacionais. Além disso, como muitos estudantes que se aplicavam para concorrer às bolsas tinham níveis de inglês muito baixos, o governo criou o programa Inglês sem Fronteiras, um curso online para ajudar mais estudantes a aprenderem a língua global. O relatório destaca ainda que com a realização da Copa do Mundo no Brasil em 2014 e dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro em 2016, as cidades já iniciaram sua preparação para atender turistas e atletas, o que deve afetar a nota do país nos próximos rankings. Para produzir o EPI 2013, a EF Education First avaliou gramática, vocabulário, leitura e compreensão de 750 mil adultos em 60 países. Disponível em . Acesso em 13 nov. 2014. Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta. I) Embora tenha subido oito posições no ranking do Índice de Proficiência em Inglês da empresa Education First, o Brasil continua na categoria de nível de proficiência “muito baixo”.

II) Países como Noruega, Suécia e Holanda apresentam resultados muito bons porque a língua inglesa é o idioma materno dos habitantes desses países.

III) Segundo o texto, o nível de melhora na proficiência da língua inglesa superou as expectativas, ficando acima do desempenho econômico registrado no mesmo período, de 2012 a 2013.

IV) O programa de educação Ciência sem Fronteiras é uma política pública que pode estimular brasileiros a melhorarem o conhecimento da língua inglesa. É correto apenas o que se afirma em:

a. IV.

b. I e III.

c. II e IV.

d. II e IV

e. III e IV.

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