Explique como os mitos mexicas e incas contribuiram para a con...

Giulia Camacho

Explique como os mitos mexicas e incas contribuiram para a conquista espanhola

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Tira Duvidas

Este texto procura discutir a colonização espanhola empreendida na região da meso-américa (Atual México), em decorrência da expansão marítima e comercial ocorrida na Europa no século XV, caracterizada pelo renascimento comercial e urbano e o surgimento dos estados nacionais. Pretende-se avaliar o contato entre esses dois povos (Europeus e Astecas), e as relações que eles mantiveram durante o período da conquista espanhola.

Este artigo pretende apontar as várias causas que possibilitaram a conquista espanhola sobre a civilização Asteca, que na época dessa conquista, dominavam uma grande área da meso-américa, sendo considerados o povo mais civilizado e poderoso dessa imensa região.

Mediante análise de obras como: “A conquista da América: A questão do outro”, de Todorov e “A Civilização Asteca” de Soustelle e demais textos que abordam o assunto, iremos traçar algumas considerações sobre o choque dessas duas grandes civilizações, analisando as causas que possibilitaram a vitória dos exploradores.

Europa século XV

A expansão marítima e comercial européia do século XV foi a retomada do desenvolvimento econômico da última fase a Idade Média, caracterizada pelo renascimento comercial e urbano. Durante a guerra da reconquista, que foi a luta pela expulsão dos árabes da Península Ibérica, formaram-se as monarquias feudais e Castela foi uma delas. A união definitiva dos reinos ibéricos, que formaram a Espanha, deu-se em 1469, com o casamento de Fernando, rei de Aragão, e Isabel, rainha de Castela, os chamados reis católicos.

Em 1498, após quase um século de preparação, uma frota portuguesa, sob o comando de Vasco da Gama, chegou à Índia. As viagens ao oriente proporcionavam lucros altíssimos o que fez o comércio se intensificar sensivelmente. Esse acontecimento provocou uma mudança no eixo do comércio europeu. Antes de Bartolomeu Dias ultrapassar o Cabo Boa Esperança, a rota do comércio se fazia por terra passando por Veneza. A partir da descoberta do novo caminho para a Índia, os países que têm costas para o Atlântico ficaram em vantagem. O Atlântico tornou-se a mais importante área de comércio do mundo. Portugal, Espanha, Holanda, Inglaterra e França tornaram-se nações privilegiadas.

Lutando para expulsar os muçulmanos da Europa, os espanhóis realizaram a unificação do território da Espanha. Com a queda de Granada, em 1492, completou-se o processo de expulsão dos árabes e de criação da monarquia. Só então, com quase um século de atraso em comparação a Portugal, os espanhóis começaram a sua participação nas Grandes Navegações. Um mapa do florentino Toscanelli sugeria ao genovês, Colombo, a possibilidade de atingir as Índias pelo Ocidente. Acreditando nessa avaliação, apresentou seu projeto ao rei de Portugal, que lhe negou apoio. Foi então em busca da Espanha, e após insistentes solicitações, conseguiu o patrocínio de Fernando de Aragão e Isabel de Castela. Foi então que a expedição partiu rumo ao oeste, sob o comando de Colombo. Após 61 dias de navegação e uma escala nas Canárias, atingiram a ilha de Guanaani (San Salvador) nas Bahamas e, em seguida, Cuba e São Domingos. Cristóvão Colombo descobrira um novo continente, mas não se apercebera disso; acreditava ter chegado às Índias.

Logo os espanhóis deram inicio a conquista e a exploração do referido continente, que se mostrou rico em ouro e prata. No ano de 1519, os espanhóis iniciaram a ocupação do continente americano, invadindo o México numa expedição liderada pelo fidalgo espanhol, Fernão Cortez contra os Astecas

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