A escolha é sua Mata-se ao volante no Brasil mais do que puxando o gatilho de revólveres. Motoristas que

A escolha é sua Mata-se ao volante no Brasil mais do que puxando o gatilho de revólveres. Motoristas que beberam e os
imprudentes fazem mais vítimas fatais no país, em um ano do que a guerra entre o governo sírio e os insurgentes
armados. Mais pessoas morreram em acidentes de trânsito, aqui do que em três anos de guerra no Iraque.
As estatísticas oficiais registraram 43 000 mortos no trânsito, no ano de 2011, o que já seria um espanto. Mas os
números verdadeiros põem o Brasil em primeiro lugar no trágico ranking mundial de mortos no trânsito por 100000
habitantes. As autoridades que gostam tanto de exibir dados sobre o desempenho internacional do país deveriam deixar
o ufanismo de lado e colocar a letalidade nas ruas e estradas no primeiro lugar de sua lista de prioridades. Sim, são de
responsabilidade dos governos a péssima sinalização, a fiscalização porosa e as estradas mal construídas e carcomidas
por falta de manutenção adequada.
Mas as responsabilidades não se esgotam no governo. Quem mata alguém no trânsito por estar dirigindo depois
de ingerir bebida alcoólica ou agindo irresponsavelmente ao volante fez a escolha individual de se comportar assim.
Com os novos aplicativos de celular que tornam mais fácil chamar um táxi, a oferta de cerveja sem álcool e a
solidariedade dos amigos, correr risco e pôr os outros em risco é uma decisão pessoal. Um mau patrão pode até obrigar
um motorista profissional a dirigir mais horas do que a lei permite, mas, ainda assim, existe escolha - e ela deve ser a de
recusar-se a fazê-lo e denunciar o abuso.
Se o Brasil quer avançar em seu processo civilizatório, é hora de as pessoas serem responsabilizadas pelas
escolhas que fazem na vida. Pôr a culpa da criminalidade na sociedade, nos males do capitalismo, na desigualdade
social ou nos maus-tratos sofridos na infância não leva a nada. Atrapalha o diagnóstico do problema e torna impossível
sua solução. O mesmo raciocínio vale para o trânsito. Quem se senta ao volante de um carro ou pega o guidão de uma
motocicleta sem condições de dirigir e alguém que, tendo a chance de estar no banco de passageiros, em um táxi ou
ônibus ou, ainda, de caminhar, optou por correr riscos. Que as pessoas paguem por suas más escolhas individuais é uma
das grandes garantias de bem-estar e progresso coletivo.
04. Sobre Acentuação Gráfica, analise os itens abaixo:
I. Os termos “álcool” e “vítimas” são proparoxítonos, logo se acentuam.
II. Os termos “país” e “malconstruída” se acentuam por apresentarem hiatos tônicos.
III. Os termos “más” e “até” recebem acento por serem monossílabos tônicos.
IV. Acentua-se o termo “táxi” por ser paroxítono terminado em i.
Estão CORRETOS
A) II e III. B) I e III. C) II, III e IV. D) I, II e IV. E) I, II e III.

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